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 Desde o trágico falecimento de WGI, vocalista do grupo Consciência Humana, em 23 de junho de 2024, uma inquietante ausência tomou conta das redes sociais: o silêncio absoluto de DJ Luiz Só Monstro. Considerado a espinha dorsal sonora do grupo, Luiz sempre foi discreto, mas mantinha presença constante entre os fãs, seja com postagens musicais, homenagens ou registros de bastidores. Porém, desde aquele fatídico dia em que o rap nacional perdeu uma de suas vozes mais potentes, Luiz simplesmente sumiu. Nenhuma foto, nenhum story, nenhum comentário. O que antes era um espaço de interação e resistência virou um vazio digital que preocupa não só os fãs, mas também amigos e membros da cena. O sumiço de DJ Luiz, somado à dor da perda de WGI, parece carregar um luto silencioso e pesado, que ecoa pelas ruas e redes como um grito calado.

A ausência prolongada de qualquer manifestação do DJ acendeu o alerta em diversos círculos da cultura hip hop. Muitos se perguntam se ele apenas se recolheu para viver seu luto ou se algo mais sério pode ter acontecido. Grupos de fãs começaram a publicar mensagens de apoio e também de preocupação, pedindo notícias, informações e, principalmente, torcendo por sua saúde física e emocional. Vale lembrar que o DJ sempre foi um dos pilares não apenas do Consciência Humana, mas de toda uma geração que encontrou na música um meio de denunciar, resistir e transformar realidades. Seu silêncio atual carrega um simbolismo profundo: o silêncio de uma dor que talvez só quem viveu a caminhada nas quebradas entenda. Mais do que um simples sumiço, essa ausência é o retrato de uma ferida aberta na história do rap nacional.
Se DJ Luiz Só Monstro estiver apenas se preservando, é compreensível — afinal, a perda de um irmão de caminhada como WGI não é algo que se supera da noite pro dia. Mas o mistério em torno de seu paradeiro começa a gerar boatos e especulações, algo que só aumenta a angústia de quem acompanha o grupo desde os tempos mais tensos da periferia. Em tempos onde tudo se compartilha e tudo vira conteúdo, o silêncio pode ser o recado mais ensurdecedor. Enquanto isso, o hip hop aguarda, respeita, mas também pede: Luiz, se estiver lendo isso, saiba que seu legado pulsa e que sua presença, mesmo que distante, faz falta. O microfone pode estar desligado, mas os corações continuam ligados no som da consciência.